Pechão tem uma localização privilegiada em frente ao famoso cabo de Santa Maria e entre as cidades de Faro e Olhão.

No Norte da freguesia tem o barrocal onde prevalece a Alfarrobeira, Amendoeira, Figueira e ao sul tem a Ria Formosa de águas mansas e sapais, com as suas tapadas de moinhos de maré.

A costa da freguesia é toda iluminada pelo farol do Cabo de Santa Maria.

Em Pechão destacam-se a Agricultura, Fruticultura, Floricultura, com a predominância em abrigos (estufas). Regista-se também a pecuária, salinas, aquicultura (produção de micro-algas), comércio, serviços e outras pequenas indústrias.

Com uma área de 2 031ha e uma população residente à volta de 3 900 habitantes, S. Bartolomeu é o padroeiro em honra do qual todos os anos em Agosto se realizam as Tradicionais Festas de Pechão.

Do património edificado salientam-se: a Igreja Paroquial, a Fonte Velha, a Capela dos Ossos, o Chalé de Bela Mandil, o Solar do Torrejão, os moinhos de costa e a nora dos 3 engenhos em Bela Mandil. 

A pequena Igreja de Pechão destaca-se por se encontrar no ponto mais alto da localidade. Daqui encontra-se uma bonita vista que alcança toda a região até ao mar.

Supõe-se que entre 1758 e 1800, o imóvel ganhou a nave atual, já a capela-mor terá sido edificada em 1815. Tendo sido ocupada durante as lutas liberais, o que originou grandes danos, sofreu obras de recuperação, nomeadamente a execução dos altares, datados de 1859 e 1866. No exterior destaca-se uma pequena capela dos ossos, com fachada setecentista.

A Igreja de São Bartolomeu foi classificada como Monumento de Interesse Público, pela Portaria n.º 172/2013, de 5-04-2013, tendo sido considerado o seu interesse simbólico e religioso, o seu valor como testemunho notável de vivências e factos históricos, bem como a qualidade estética, técnica e o material intrínseco e a sua conceção arquitetónica e urbanística.

Pequena capela construída a céu aberto e revestida por ossada.

O frontispício era também ornamentado por crânios sobre ossadas cruzadas.